Negócios do milho giram em torno de R$ 100,00log
Por: AGROLINK - Leonardo Gottems
Publicado em 19/01/2022 às 08:00h.
No estado do Rio Grande do Sul, o enfraquecimento do bloqueio atmosférico vai proporcionar o ingresso de umidade e chegada de frentes frias e os setores Oeste e Noroeste deverão receber valores menores para o milho, e ao que tudo indica, a deficiência hídrica deve persistir. “Compradores encontram-se reticentes em pagar as pedidas, e hoje, viram-se pequenos volumes no estado, com destino a pequenas granjas e consumidores locais. Em lotes de até 600 toneladas, em diversas praças, ouviram-se negócios realizados a R$ 100,00 por saca, em volumes não expressivos. Preços de pedra base Panambi subiram para R$ 95,00 (R$ 1,00 a mais que o dia anterior)”, comenta a TF Agroeconômica.
Santa Catarina tem cenário pouco ofertado e a diferença da oferta e demanda é de R$ 3,00 a saca. “Entre os compradores, há aqueles que tomem da ‘mão para a boca’, como foi o caso de um pequeno negócio hoje na região oeste, em que 300 toneladas foram vendidas a R$ 102,00 para uma granja. Ademais, as indicações rondam entre R$ 97,00 a R$ 99,00 a saca, e as pedidas encontram-se em sua grande parte a R$ 105,00”, indica.
Em seu boletim, o Departamento de Economia Rural (Deral/PR) indicou um início de colheita para o milho no Paraná. “Segundo o órgão, em um total de 434,8 mil hectares, 1% encontra-se colhido. Sobre as condições das lavouras, 33% foram avaliadas como boas, 39% como médias e os 28% restantes com ruins. Dentre as que apresentam piores condições, destacam-se Cascavel (85%), Toledo (80%), Umuarama (70%), União da Vitória (60%) e Laranjeiras do Sul (56%)”, completa.
“No Oeste, ao menos 2 mil toneladas de milho paraguaio foram levadas por indústrias, que pagaram entre US$ 292,00 até US$ 295,00 por tonelada, ou o equivalente a R$ 98,00 por saca, em preços CIF já desembaraçados. Nos Campos Gerais e Norte do estado, poucos lotes fechados a R$ 98,00”, conclui.
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